CACAU: FRUTO DE MILHÕES QUANDO TUDO É APROVEITADO

Projeto inova ao aproveitar 100% do cacau e movimenta US$ 10 milhões nos EUA. Uma proposta inovadora no setor de alimentos e bebidas está revolucionando o uso do cacau: transformar integralmente o fruto em produtos funcionais e sustentáveis. A iniciativa é liderada pela Blue Stripes, marca norte-americana que desenvolveu uma linha de bebidas e alimentos […]

Projeto inova ao aproveitar 100% do cacau e movimenta US$ 10 milhões nos EUA.

Uma proposta inovadora no setor de alimentos e bebidas está revolucionando o uso do cacau: transformar integralmente o fruto em produtos funcionais e sustentáveis. A iniciativa é liderada pela Blue Stripes, marca norte-americana que desenvolveu uma linha de bebidas e alimentos a partir de partes do cacau tradicionalmente descartadas,  como a polpa e a casca.

Fundada por Oded Brenner, ex-restaurateur, e Aviv Schweitzer, a empresa surgiu em 2018 com foco em produtos naturais e sustentáveis. Inspirado por visitas a mercados sul-americanos, Brenner apostou em um modelo que valoriza o fruto completo, indo além do uso exclusivo dos grãos. Os produtos da Blue Stripes começaram a ser vendidos em 2022 e já alcançaram US$ 10 milhões em vendas anuais no varejo, com presença em todas as unidades da rede Whole Foods nos Estados Unidos.

A base dessa inovação está no aproveitamento integral da colheita. Apenas 30% do cacau corresponde aos grãos usados no chocolate. Os outros 70%,  polpa e casca, são geralmente descartados. Com investimento em infraestrutura e processos específicos, um produtor no Equador passou a transformar essas partes em ingredientes úteis, como bebidas fermentadas, gomas, farinhas e até massas ricas em nutrientes como magnésio, potássio, vitaminas e fibras.

A parceria entre esse produtor equatoriano e a Blue Stripes consolidou uma cadeia de produção que vai da lavoura ao mercado consumidor, com um forte apelo de sustentabilidade e saúde. O resultado é um exemplo prático de como o reaproveitamento total de culturas agrícolas pode agregar valor, reduzir desperdícios e abrir novos mercados.

Fonte: Forbes

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