AGORA É O VENTO QUE DANIFICA SEVERAMENTE AS PLANTAÇÕES DE CACAU EM COSTA DO MARFIM

Problemas climáticos na África Ocidental provocaram um movimento de alta no mercado de cacau, com destaque para a Costa do Marfim. O jornal Fx Leaders, registrou na última quinta, 01 de maio de 2025 relato de agricultores,  que ventos fortes danificaram severamente os cacaueiros. Já na Nigéria, uma seca prolongada tem atrasado o desenvolvimento das […]

Problemas climáticos na África Ocidental provocaram um movimento de alta no mercado de cacau, com destaque para a Costa do Marfim. O jornal Fx Leaders, registrou na última quinta, 01 de maio de 2025 relato de agricultores,  que ventos fortes danificaram severamente os cacaueiros. Já na Nigéria, uma seca prolongada tem atrasado o desenvolvimento das plantações, impedindo o surgimento de vagens maduras e flores nos cacaueiros.

Apesar desses desafios, as exportações nigerianas de cacau registraram um crescimento de 24% em março, na comparação anual, totalizando 27.564 toneladas. Com esse desempenho, o país se consolidou como o quinto maior produtor global de cacau. Ainda assim, o cenário de incertezas no fornecimento global continua influenciando o mercado.

Nos últimos dias, os estoques de cacau monitorados pela ICE nos portos dos Estados Unidos mostraram sinais de recuperação. Desde a mínima de 1.263.493 sacas em 24 de janeiro (a menor em 21 anos), os volumes subiram para 2.036.303 sacas, superando a marca anterior de 1.982.000 sacas.

Esses movimentos afetaram os preços: o contrato futuro do cacau em Nova York atingiu recentemente a maior cotação em dois meses e meio, puxado pela desaceleração nas exportações marfinenses. De 1º de outubro a 27 de abril, a Costa do Marfim embarcou 1,5 milhão de toneladas de cacau, 12% acima do mesmo período do ano passado.

Ainda assim, uma pesquisa conduzida pelo Rabobank junto a produtores de cacau na Costa do Marfim e em Gana revelou dificuldades no desenvolvimento da safra, atribuídas à chegada tardia das chuvas. A safra intermediária, que normalmente começa em maio, deve alcançar cerca de 400 mil toneladas, uma queda de 9% em relação às 440 mil toneladas registradas no ano anterior.

Fonte: Fx Leaders

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